Um blog pessoal

Emagreça e descubra as horas? Isso é possível?

Será que é uma boa idéia mesmo trocar de relógio?

Pessoalmente cheguei a conclusão que engordei demais. E aí decidi fazer o que gordinhos nerds gostam de fazer:definir metas e formas de aferi-las sempre que possível. Uma balança, um frequenciometro(algo que definitivamente recomendo a todos) e um pedômetro. O pedômetro funciona basicamente para contar quantos passos você realizou no dia. Uma tarefa simples inicialmente, mas onde vários e vários aparelhos falharam.

Um pedômetro é útil quando você vai a academia e tem que realizar exercícios em uma esteira ou um elíptico. Como passar a distância ou esforço para alguma forma de contagem? Há esteiras que são realmente receptivas aos dispositivos iOS, Androids ou até os próprios frequenciometros. Porém, no Brasil, isso é raridade. Um dispositivo que conta os passos é definitivamente uma resposta bem simples(e sim, toleravelmente imprecisa) dessa sessão de exercícios.

Alias imprecisão é justamente uma marca desses dispositivos. Como esses dispositivos tem um acelerômetro para estimar uma distância, assim como talvez a presença de um altímetro para quantidade de andares subidos, a tarefa parece simples. Mas o movimento de um passo varia muito de pessoa a pessoa. Elevadores ou veículos atrapalham o registro. Só que surpreendentemente há softwares inteligentes o suficiente para realizar ajustes ou ignorar trajetos. É o caso do Fitbit Force. Ele é muito esperto. O problema é que as vezes pessoas de comportamento italiano podem ter leituras não corretas por causa do movimento frenético das mãos. Porém, definitivamente, tirando esse probleminha, o registro é bem preciso.

Outro problema que deve ser levado em consideração é como você quer registrar suas atividades. Explico: há pessoas que não suportam ou não podem(por questão de segurança, por exemplo) levar celulares que estão ficando muito bons no processamento de treinos de exercício, contudo cada vez maiores. Já outras pessoas simplesmente não lembram ou de registrar ou de levar algum dispositivo na hora da caminhada. Estranhamente isso acontece muito com mulheres. :) Algo que esta no seu pulso o tempo todo ajuda. E se ele tem as horas, isso ajuda mais ainda(Você vai se perguntar porque diabos tão poucos dispositivos não mostravam as horas). É o caso do FitBit Force. E o registro e análise dos dados definitivamente são um forte do aparelho. Os dados podem ser transmitidos via bluetooth via um adaptador que é colocado em alguma usb do seu computador e que é controlado por um software específico do fabricante. De tempos em tempos o programinha verifica a presença do aparelhinho e boom: os dados são atualizados e podem ser analisados e comparados com desempenhos anteriores seus, suas metas e de outras pessoas(e até povos, como a média japonesa).

Aliás, inicialmente o objetivo do relógio é bem simples:contar quantos passos a pessoa realizou no dia e, posteriormente, em outro software, de acordo com uma aproximação de consumo de calorias dado o sexo, idade, altura e peso, estimar uma relação de atividade física. Como o dispositivo é bluetooth, é possível interagir com programas que estimam desempenho em tempo real. A atualização também é possível por meio do celular.

Para esse aparelho, vamos resumir o que achei muito bom e o que é não tão legal assim. Então vamos a elas:

Vantagens:

-O visor realmente tem uma visualização muito boa, mesmo sob sol forte

-A solução de troca de menu realmente foi inteligente

-Uma opção de alarme muito bem vinda de vibração no pulso, o que pode ser interessante quando há pessoas que não tem que acordar no mesmo horário que você na mesma casa.

-O aparelho não é tão feio assim(sorry jawbone).

-Realmente me senti estimulado a dar um pulinho a pé naquele lugar ou subir de escada só para conseguir a meta do dia. A ideia de desafio costuma funcionar bem.

Desvantagens:

-Na página do fabricante, ele diz que descontinuou voluntariamente o produto. Você pode ler a explicação acessando isso aqui.

-O fechamento da pulseira é um problema. Há até gambiarras para auxiliar o fechamento.

-O problema da bateria. Infelizmente o meu aparelho não recebeu cargas na frequência regular ideal e provavelmente sofreu de "selamento", dando o erro na foto abaixo. Por esse video, simplesmente nao há troca de bateria interna. Uma pena mesmo...:(

-A função de log de sono que é ativada apertando o único botão durante um tempo. Você tem que lembrar de ativa-la, o que muitas vezes é um problema

-Preço alto(130 dolares inicialmente) em um mercado com lançamentos frequentes, principalmente na correrias dos primeiros smartwatchers. Resumindo, é um aparelho que pode ficar obsoleto rapidamente.

-Escolha bem o tamanho do pulso antes de comprar. Eu recomendaria o tamanho L que geralmente vai satisfazer a maior parte das pessoas. Abaixo há uma foto da caixa que dá uma ideia do que eu estou falando.

Resumo:se você não suporta ou não pode levar um smartphone, ou sempre esquece, ou não pode usar um dispositivo de monitoramento de passos no seu tênis, bolso, então pode valer a pena. Porém procure um bom desconto já que há uma nova geração de smartwatchers que com certeza incorporará essa função. O problema da pulseira(inclusive há casos de pessoas que tiveram irritação com a composição das pulseiras, o que gerou um recall) no fechamento da mesma, a bateria e preços fazem que não seja uma unanimidade. Mas não deixa de ser um interessante aliado para animar mais uma voltinha no parque. Um vídeo que resume bem a situação desses dispositivos está aqui.

CONVERSATION

A limpeza de superfície sempre foi necessária e alguns produtos foram criados há centena de anos para ajudar nesse propósito. A vassoura, um produto que acompanha a sociedade humana a centenas de anos, sofreu poucas mudanças desde sua criação; Outro produto é o aspirador de pó que na década de 70 popularizou-se, pois o aspirador tornou-se de mão, leve e prático ideal para pequenas operações de limpeza. Rapidamente esses produtos se popularizaram e tornaram uma ótima aliada para todos que precisam limpar um espaço. A vassoura e o aspirador estão em diferentes lugares há décadas. Podem estar juntos ou até separados, nas residências mais pobres ou até em hotéis espalhado por todo globo. Entretanto no ano de 2002 foi lançado um robô com o mesmo propósito de limpeza e deste modo mudando a forma de como fazemos esse trabalho. Nesse momento, caro leitor, iremos descrever sobre o Roomba um aspirador robótico.Criada pela empresa Irobot que foi fundada em 1990 como propósito de revolucionar a forma de limpar um espaço. A ideia consiste em ter um aspirador que limpasse um espaço de forma autômato, mas não estamos falando da Rosie que foi a empregada doméstica robô da família Jetson (desenho animado produzido nas décadas de 1962-1963 a 1984-1987). Entretanto esse produto faz muita coisa interessante. O principal objetivo é absorver as sujeiras do cotidiano como a poeira, cabelos e objetos pequenos como feijão, folhas, arroz e outros objetos de tamanho aproximado de uma determinada área.Você deve estar se perguntando: Mais isso a vassoura mágica também faz. Entretanto no caso do ROOMBA ele tem um UCP (Unidade central de processamento) que possui um algoritmo (uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas) que tem a missão de determinar a área que o robô está e tenta passar por toda superfície. Assim todo espaço é aspirado sem a intervenção humana. Pelo menos essa é a proposta da empresa.

Peças do Roomba

O robô é composto de um motor com a missão de aspirar o pó. Tem duas cerdas rotativas que ajudam a levar a sujeira para um repositório que fica na parte de traz da máquina. Há também um pequeno pincel que fica rodando no sentido de trazer a sujeira que está na lateral para o centro do robô. Desta forma a sujeira que fica na lateral é emburrada para o centro. O mais interessante está nos sensores: Sensor de choque ou de parede, sensor infravermelho e um sensor que fica na parte frontal que tem a missão de averiguar se a frete ainda tem chão. Afinal de contas não queremos um produto que pode custar até $650(setecentos dólares americanos) caindo escada abaixo. No site oficial da empresa mostra com o produto funciona.Mas será que funciona? Incrivelmente a reposta é positiva. Para provar isso iremos falar sobre o ROOMBA modelo 620 que não está mais na linha de produção nos estados unidos e fora substituído por modelos mais modernos como o 770. Entretanto esse modelo 620 ainda está à venda aqui no Brasil. Seu preço pode chegar até um valor de R$2000,00 (preços encontrados na data dessa matéria). O modelo 620 em questão está sendo usado arduamente há dois anos em minha residência e vem trabalhando com uma periodicidade de duas vezes por semana

Roomba 620

. Vem ajudando consideravelmente o trabalho da limpeza da residência. Seu algoritmo não é tão bem apurado, pois ele passa várias vezes no mesmo lugar e tem horas que o algoritmo não acha o fim. Deste modo, a maquina permanece ligado até o fim da bateria, mas a área fica limpinha. Há momento que entra em apuros e fica falando que ficou emperrado e precisa ser socorrido para sair do lugar. A autonomia da bateria era de sessenta minutos, mas atualmente está durando aproximadamente trinta minutos. A área de limpeza é de aproximadamente 60 metros quadrados. Nessa metragem há três quartos, cozinha, dois banheiros e a varanda. Até o chão do banheiro é limpo por ele. Antigamente ele conseguia limpar a toda a casa com uma única carga, hoje há a necessidade de recarga.Pessoalmente eu “obrigo” ele limpar cada espaço individualmente, pois deixa-lo limpar sozinho toda casa me mostrou ser menos eficiente. Com o tempo de uso é possível descobrir o ritmo de limpeza dele e consegue-se saber se ele já limpou a superfície. Assim você pode coloca-lo em outro ambiente. Mas se você mora em uma casa de pequena área pode até fazer o agendamento da limpeza e deixa-lo trabalhar sozinho.

As peças de reposição com o as certas e a bateria ainda podem ser encontradas para reposição fora do Brasil. Isso eleva um pouco o custo de reparo, contudo considerando o tempo de troca o preço é bem aceitável. Recentemente fiz compra de um kit o qual é composto de três rolos simples, três rolos com certas, três pinceis rotativas e a bateria o e o valor pago foi sessenta e nove dólares ( ainda tive que pagar 60% de imposto e mais doze reais de taxa dos correios). Um preço um pouco elevado por causa do dólar atual, mas compensa pela praticidade de ter um robô em casa.A empresa IRobot não parou de evoluir com o sucesso do Roomba. Hoje existem alguns produtos que tiveram como base esse aspirador e as necessidades de seus clientes. Dois produtos merecem destaque. O Primeiro é o IRobot Mirra que tem o propósito de limpar a piscina. O Mirra limpa profundamente as superfícies das piscinas e a água, remove folhas, cabelos, poeira, além de alga, pólen e bactéria de até 2 micra. O segundo produto é para limpeza de piso. Braava é feito para limpar os pisos sem cansar e com os dois modos de limpeza para escolher. Basta acoplar um pano de limpeza, posicionar e pressionar um dos botões: Sweep (varrer) ou Mop (limpar). No modo Sweep, o Braava usa o pano seco para pegar poeira, sujeira e cabelos. No modo Mop, o Braava molha o pano, e leva a sujeira superficial e a mais profunda para o pano. Além desses dois produtos existe outros. Deixarei o link do site oficial no final do post.Enfim o Roomba 620 não é perfeito, mas com certeza ajuda muito no nosso cotidiano atribulado. Acredito que os modelos mais modernos tenham melhorado a potência do motor que aspira além do algoritmo do calcula da área a ser trabalhada. Nos novos vídeos do modelo as cerdas foram atualizadas para captar mais sujeira. A empresa não parou de evoluir e com os produtos atuais existe a possibilidade de trabalho em conjunto com o Braava e o Roomba.

ReferênciasSite oficial falando um pouco da história:http://www.irobot.com/About-iRobot/Company-Information/History.aspx

Site oficial: http://www.irobot.com/For-the-Home/Vacuum-Cleaning/Roomba.aspx

Site de compra: http://www.amazon.com/iRobot-Roomba-Vacuum-Cleaning-Allergies/dp/B00IO9PBPS/ref=sr_1_1?s=vacuums&ie=UTF8&qid=1436225317&sr=1-1&keywords=roomba

Texto de: Ricardo Ishida

CONVERSATION

Placa que identifica o cinema

Nessas últimas décadas estamos mergulhados nos cinemas de alta resolução e som envolvente, recentemente até as poltronas receberam equipamento para impressionar ainda mais os cinéfilos de carteirinha. Entretanto ainda há aqueles que ainda gostam de assistir um ótimo filme na comodidade do seu automóvel. Para isso Brasília conta com o último cine drive-in da América latina que foi inaugurado no dia 25 de agosto de 1973. O drive-in apresentou o risco de fechar as portas no ano de 2014 devido à reforma da pista do autódromo Internacional Nelson Piquet que deveria ser reformado para a corrida da fórmula Indy. Uma grande comoção foi gerada com a notícia do possível fechamento. Esse acontecimento acarretou a criação de um abaixo assinado que no dia 29 de outubro de 2014 alcançou mais de 19 mil assinaturas. Esse documento teve o propósito de preservar o Cine Drive-in e garantiu o compromisso do Governo do Distrito Federal em manter o cinema em funcionamento durante e após as obras do Autódromo Internacional de Brasília. Também, existe um projeto de lei de 1.608/2013 que declara o Cine drive-in de Brasília como patrimônio cultural do Distrito Federal. Além do abaixo assinado, foram feitas inúmeras reportagens mostrando o funcionamento e as curiosidades do local com o intuído de divulgar o cinema.

Cartaz do filme "Último cine drive in"

Com o risco eminente da demolição foram feito vários esforços para preservar o cinema. Entre eles o longa-metragem brasileiro “O último cine drive-in”, de Iberê Carvalho, foi o grande vencedor do Festival Internacional de Cinema de Punta del Leste, voltando do Uruguai com três prêmios. A cerimônia de premiação da 18ª edição do festival aconteceu no dia 14 de março de 2015. “O último cine drive-in”, produzido pela Pavirada Filmes, recebeu os prêmios de melhor filme, melhor ator, para Breno Nina, e melhor filme na escolha do Júri Jovem do festival. Durante a cerimônia de premiação, emocionado, o ator dedicou o prêmio a sua cidade, São Luís, no Maranhão. Para aqueles que querem ver o trailer deixo link .

Tela de concreto de 312 metros quadrados

Hoje o cinema está funcionando normalmente. É possível ir todos os dias e ver na enorme tela de concreto de 312 m2 que recebeu dois raios (um em cada ponta) os filmes no conforto de seu carro e ouvindo sintonizando na radio FM local. Caso seu carro não tenha som instalado, afirmo que isso não é problema, pois os funcionários poderão emprestar um caixa de som ou poderá estacionar do lado esquerdo do cinema que possui caixa de som externas.

Lanterna do carro ligado para chamar o funcionário

Como antigamente, a luz do carro deve ficar desligada todo o tempo. Inclusive durante a manobra do carro até a vaga. Você é instruído na entrada do cinema. O usuário recebe um panfleto sobre a rádio que deve ser sintonizada, os lanches disponíveis e outras informações. No local somente é permitido ligar a lanterna para chamar o atencioso funcionário que atenderá seu pedido de batata fria, sanduíches e outras lanches que são feitos no momento após o pedido. Se você, caro leitor, está pensando: se o carro arriar a bateria, uma vez que o som do veiculo fica ligado por horas? O cinema empresta para você o cabo de chupeta e assim poderá ir para casa. Outra curiosidade: algumas regras do cinema tradicional não existem aqui. Nesse lugar você pode: atender celular, levar o cachorro e gato, levar a criança de colo que fica chorando, trocar a fralda, pode ficar conversando e até discutir o relacionamento as famosas DR. A proprietária relata casos curiosos entre eles de um casal que discutiu e a namorada levou tudo (carteira e o carro). No dia a proprietária ficou com pena e levou-o para a rodoviária e até pagou a passagem na época.

Antiga caixa de som do cinema

Seu estacionamento asfaltado que está preparado para receber mais de 500 carros estava esquecido pela população de Brasília, mas graças a alguns esforços o cine drive-in tenta recuperar a velha forma das décadas de 70 e 80. O cinema sofreu algumas atualizações entre elas o desligamento e a remoção das caixas de som que ficam do lado de cada carro. Nessa época o cine não tinha radio FM assim cada veículo tinha que colocar a caixa de som do cinema dentro do habitáculo. Conta-se que muitos vidros foram quebrados, pois se esquecia de devolver a caixinha para o local de origem. Hoje somente há uma pequena área que foi deixada de proposito para mostrar como o cinema funcionava na época de sua inauguração, mas as caixinhas feitas bacias de alumínio foram desativas e estão somente para demonstração. Um ótimo momento de nostalgia para quem adora recordar o passado do cinema. Por curiosidade, caixa era equipada por uma caixa de som de cinco polegadas sem twitter e foi envolvido por plástico para proteger da chuva, curiosa solução da época. A próxima atualização está no projetor que hoje é de Rolo e será atualizado para HD, com certeza mais fácil de operar que ficar juntando rolos e rolos de filmes. Espera-se que o novo projetor esteja operacional em julho de 2015, trazendo mais vida, cor e contraste na maior tela de céu aberto.

Imagem da propaganda Food Trucks e Drive in

Atualmente, há dias da semana que o cinema é invadido por Truck food e antigos mobilistas que se reúnem e aproveitam o momento inusitado para ver o filme, conversar, comer, ver carros antigos dentro do cinema. Acredito que seja esse o único lugar da América que seja possível fazer isso. O ambiente é muito agradável onde crianças brincam, os casais podem comer um gostoso cachorro quente, crepe ou até um arroz carreteiro tudo isso sentado vendo um ótimo filme. O som do ambiente é envolvido pela caixa de som do cinema que é colocada junto com os Trucks para que ninguém perca o filme em quanto faz sua refeição. Os Trucks ficam posicionados de tal forma que nada atrapalha a emoção de ver o filme mesmo o ambiente sendo iluminado. Caso nesse dia você queria ver o filme no conforto do carro essa iluminação adicional não prejudica em nada. Os cinéfilos pagam o preço de um ingresso e podem assistir aos filmes do dia que pode ser dois ou três filmes seguidos.

Dia de Food Truck:cachorro quente, crepe e arroz carreteiro

Assim o cine drive-in é uma ótima recomendação para os moradores do Distrito Federal, turistas e amantes de cinema que queiram ver um bom filme de forma completamente diferentes dos habituais salas hiperequipadas dos shoppings. Com certeza uma volta no tempo e com promessa de muita diversão para os apreciadores da sétima arte.

Para maiores detalhes dos filmes e eventos você pode acessar o facebook: https://www.facebook.com/cinedrivein
Sobre o filme “o último cine-drive in”:http://www.paviradafilmes.com/?products=o-ultimo-cine-drive-in
Sobre o abaixo assinado:https://www.change.org/p/ouvidoria-da-c%C3%A2mara-legislativa-do-distrito-federal-vamos-proteger-o-cine-drive-in-de-bras%C3%ADlia
Sobre o projeto de lei http://legislacao.cl.df.gov.br/Legislacao/carregaTexto-55989!TextoRedacaoInicial!carregar.action
Para ver mais fotos:
https://www.flickr.com/photos/rkishida/sets/72157655006570991

Fotos de: Ricardo Ishida
Texto de: Ricardo Ishida

Imagem autorizada pelo cine drive in.

CONVERSATION

Em mais uma colaboração do nosso amigo Ishida, ele foi para um lugar, agora considerado exótico, nessa cotação de dólar nas alturas:Orlando! Divirtam-se!

A viagem começou no dia 30/08/2015. A companhia aérea foi a DELTA que já comunicou que não estará fazendo mais a viagem Brasília-Atlanta a partir de fevereiro. Enfim foi uma viagem tranquila. Na Alamo eu não tinha feito o check-in, pois tinha a esperança de fazer um upgrade de carro. Quando cheguei o balcão estava vazio e os atendentes estavam conversando a toa. A compra realizada no Brasil era de um carro médio, mas quando fui atendido me ofereceram um Standart SUV (chevrolet traverse que nunca tinha ouvido falar nem sabia o que era até vê-lo) com uma diferença de 100 dólares. Bom achei melhor fazer o upgrade. Nessa viagem foram minha filha de 10 anos e minha mãe de 60 e poucos anos.

Essa foi minha segunda viagem para Orlando e como na primeira eu decidi me hospedar no Hotel da Disney. O hotel escolhido foi o All star movie resort, pois assim minha família ficaria envolta na magia Disney durante toda a estadia nos Estados Unidos.

Como boa parte dos brasileiros a primeira parada foi no Florida Mall com o intuído de almoçar no restaurante chinês. Depois de uma leve passeada e ver que os preços já estavam salgados ao um dólar a R$3.80 fomos para o Hotel. Quando chegamos recebemos o Magic band da Disney e vinculei o meu cartão de crédito na fantástica pulseira. Ser hospede nos resorts da Disney sempre é muito bom. Claro há a possibilidade para melhorar ainda mais a experiência, porém o custo eleva-se consideravelmente. Estar no o hotel da Disney te dá o direito de usar algumas comodidades que podem valer a pena. Cito algumas delas: O restaurante fica aberto das sete da manhã ate as onze da noite, pode-se comprar um copo que lhe da o direito a tomar inúmeras vezes as bebidas que estão no carrossel ( coke, Sprite, café, chocolate estão entre as opções) , ticket que libera o pagamento do estacionamento dos parques, entre outras vantagens. Caso você tenha algum problema relativo à Disney você pode resolver no seu hotel. Outro detalhe é que para entrar no complexo você tem que usar o Magic band para abrir a cancela na entrada do parque.

O primeiro e o segundo dia foram de Magic Kingdom. Uma atração que gostei de fazer, ainda que um pouco difícil, é o “Sorceres of the magic kingdom”. Uma brincadeira muito legal que tem inúmeros adeptos. Conheci duas pessoas que tinham um porta cartões cheio de cartas desse jogo. Segundo esses especialistas, o jogo demora 1h:30 para ser jogado todo de formar exclusiva. O jogo relata o um problema sério que está acontecendo no parque. Personagens como Scar, Cruela e outros vilões estão com uma missão de destruir o parque e o jogador tem a missão de impedi-los. Acredito que seja um bom divertimento, pois você é obrigado a andar todo o parque e a criança fica bastante curiosa para saber onde estão os portais de jogo.

O próximo parque foi o Animal Kingdom. Esse é um parque fantástico para mim, pois sou fotografo e adoro o Rei Leão. O show do Rei leão foi para o lugar certo (África) e continua muito bom. Para a garotada há uma brincadeira bem legal que é conseguir os adesivos que lembra as medalhas de mérito dos escoteiros. Se vocês assistiram UP vão lembrar-se do garoto escoteiro. A atração chama-se Wilderness explorers. A missão da criança é conseguir todos os adesivos do livro. Se conseguires todos, você ganha alguma coisa que na hora da explicação não entendi o que era. Nesse dia chegamos um pouco tarde ,10 am, assim não deu para fazer todas as atrações, mas fizemos 50% dessa aventura. Se a criança souber bem inglês fica fantástico, pois os Cast Members falam sobre os animais e a importância da reciclagem no nosso ecossistema.

Hollywood é o próximo parque temático a ser visitado. Há muitos eventos legais rolando no nesse período de setembro, pois como tenho uma menina, Frozen estava de início ao fim. “Let it go” de um lado e do outro. O parque estava todo decorado para temática do filme. Minha curiosidade estava na parte do fundo do parque. Na região do Muppets e do Lights, Motors Action que atualmente está abandonado. As lojas estavam fechadas e não havia nada. Uma pena. Os fogos ( Fantasmic e Frozen) estavam lindos.

Lego Land um lugar para as crianças. Consegui tirar algumas fotos especialmente da parte do parque que tem montado várias regiões do mundo. Existem algumas atrações interessantes para a garotada. A primeira está no teatro dos piratas onde os artistas ficam andando de barco e esqui fazendo algumas manobras. Depois a área de montagem de carrinho de lego. A atração é um espaço onde você recebe parte de um carrinho e você tem que montar o carrinho mais rápido das pistas. Como adoro lego gostei bastante. Outra atração se tiver tempo, você poderá fazer com que as crianças dirijam um carrinho pequeno e fiquem dando volta na pista. Literalmente dirigem. Diferente do Magic onde você está preso, nessa atração parece um micro Kart e pode até dirigir na contramão. Perto existe uma atração simples, mas legal que fala sobre os bombeiros. Nessa atração você pode ficar molhado! Como o espaço é pequeno fica bem legal, pois o existe uma interação maior com o público. Há nesse parque uma montanha Russa de Madeira e uma atração que parece o Buzz Lightyear.

Depois fomos dois dias no universal Studio, comprei a varinha inteligente e fiz as coisas de praxe. No dia seguinte formos ao circo que fica localizado no Disney Springs que é fantástico.

Em seguida formos ao Epcot. Nesse parque há uma atração para garotada bem legal com um passaporte. A criança ganha um passaporte e tem que ir a todos os países para ganhar um selo. Muito legal, pois devemos interagir com as pessoas nativas dos países. No meu caso o Japão foi o mais interessante, pois minha mãe pode interagir com os nativos japoneses e minha filha conseguiu entender um pouco. O show do Matsuri é uma vergonha que eu fui ver em 2011. Eu esperava um show no mínimo assimhttps://www.youtube.com/watch?v=C7HL5wYqAbU

Outros dois lugares interessantes são: Sea life Aquirium e Madame Tussauds. O primeiro é um lindo aquário de água salgada que tem inúmeras espécies de animais do mar. Há além de peixes, tubarões, crustáceos e arraias um passaporte que a criança deve carimbar (um suvenir gratuito e legal) . Cada espaço tem um selo que deve ser carimbado. Cada espaço está divido em tipo de espécie. Cada setor tem um especialista que pode te orientar e tirar alguma dúvida. Acredito que seja uma atração diferente para a garotada. O museu da Madame Tussauds tem o mesmo propósito de todos os outros museus espalhados pelo mundo.

Por fim fomos ao Centro espacial Kennedy. Não é para crianças ou pessoas que não conhecem a NASA. Eu gostei muito, pois pude ver as naves em tamanho real. É possível também conhecer as plataformas de lançamentos e outros detalhes da missão espacial dos Estados Unidos, o que é bem legal. O detalhe fica nos pedágios que você pega no caminho. Acredito que eram uns sete ou oito. O valor que paguei foi de um dólar e somente em um único pedágio o valor foi mais caro: um dólar e vinte cinco centavos. Os valores pagos são na ida e na volta. Minha recomendação é sempre ter moeda de vinte cinco centavos, pois caso você retorne a noite e não tenha mais guichê com funcionários que vão lhe dar troco, tem em alguns desses pedágios a possibilidade de pagar em moedas. No meu caso eu pedi para um funcionário na NASA a troca de cinco dólares em moedas, o que é sempre útil.

Sobre os restaurantes:

Disney:

Be our guest (janta e almoço), Cinderal royal table (janta) ,Sci-fi Dine-in, Toyko Dinner, Coral reef, Boma Flavor of Africa

Fora da Disney

Oishi Japaneses (comida japonesa tradicional), Seito Sushi (comida japonesa contemporânea),5 guys hot dogs

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